terça-feira, janeiro 29, 2008

DESEMPREGO JOVEM

Teve lugar no passado dia 26 de Janeiro o Conselho Nacional da JSD. Para além da análise da situação política nacional e das informações decorrentes da actividade da JSD, este conselho nacional teve como tema de fundo o “Desemprego Jovem”.


Várias moções sobre este tema actual e preocupante, para os jovens portugueses, foram debatidas e apresentadas neste espaço de discussão de ideias e propostas políticas. Portugal está em recessão e o desemprego continua a crescer, ao contrário do que tinha sido prometido pelo Partido Socialista nas eleições de 2005. Os jovens estão a ser enganados e são vítimas da precariedade laboral e do desemprego, especialmente o desemprego qualificado.

O aumento da idade da reforma que se perspectiva, vem novamente prejudicar a inserção dos jovens na vida activa e a falta de articulação entre o ensino e o mercado de trabalho.


Não podemos continuar a ser enganados!

Precisamos de respostas ao desemprego Jovem!

A JSD/Madeira apresentou uma moção sobre o Desemprego Jovem, com ideias e propostas concretas para contribuir para minorar o problema do desemprego jovem. A moção foi aprovada por unanimidade pelo conselho nacional.


Para visualizar a moção:

http://www.jsdmadeira.pt/pdf/mocaoemprego.pdf

Um comentário:

Anônimo disse...

Na actual conjuntura e instabilidade que vive o País, os jovens estão a encontrar um mercado de trabalho cada vez mais restritivo.

Hoje os jovens universitários, muitas vezes saem da faculdade, sem uma perspectiva de emprego.

Os últimos números do Eurostat, mostram que o Desemprego em Portugal continua muito elevado - 463 mil desempregados (nov 2007) sendo que 19,3% corresponde ao desemprego jovem.
Há mais de 20 anos que não se via níveis tão altos, hoje uma das piores da UE a 27.

Um cenário negro, ao qual o Governo de José Socrátes, repete que pouco pode fazer e que são as empresas e não o Estado que devem criar emprego.
Neste último aspecto, estamos de acordo, agora não pode é o Estado desresponsabilizar-se nesta matéria, porque tem de ser ele a criar incentivos, a permitir uma maior flexibilidade na lei laboral, para que desta forma as empresas possam se ajustar melhor às necessidades e à realidade do País e para que se crie condições mais favoráveis ao surgimento de novas empresas.

Que caminhos apontar aos jovens portugueses?

Entendo que os jovens têm de reagir de acordo com as vocações regionais e locais. Os jovens tem de descobrir novas potencialidades locais e transformá-las em oportunidades. Arriscar e procurar criar o seu próprio emprego (empreendedorismo).

Obviamente que perante o cenário económico nacional difícil é preciso que o Estado diga aos jovens, que querem dar início às suas actividades, aos seus projectos, que respostas têm do Governo da República...

Que respostas e incentivos podem ter no âmbito do novo orçamento de Estado e no âmbito dos novos quadros comunitários.
É isso senhor Primeiro Ministro, que a juventude portuguesa quer... RESPOSTAS!!!

Que se crie e encontre outras alternativas, porque este País está a precisar delas.

E enquanto jovem madeirense, apenas digo:

- Na Madeira não aceitamos o que se passa em Lisboa, com promessas de 150.000 novos empregos e aumenta o desemprego.

- Na Madeira, não aceitamos más políticas de educação e saúde, com Ministros a não assumirem as suas responsabilidades, prejudicando claramente os jovens e as suas famílias.

- Na Madeira a nossa luta tem sido em não querer na Região as políticas do Rectângulo que como temos visto diariamente, tem levado o País e os Portugueses a um estado de alerta permanente.

Na Madeira continuaremos a apresentar ideias, propostas que julgamos adequadas à realidade e contexto regional e marcaremos sempre a nossa posição em benefício e bem estar da juventude madeirense.