A Região Autónoma da Madeira foi impedida de contrair um empréstimo de 50 milhões de euros para assegurar a componente regional nos projectos financiados pela União Europeia.No mês de Fevereiro, o Governo Regional tinha enviado ao Governo da República um pedido de autorização para um empréstimo que o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, nem sequer se dignou a responder. Isto implicará que a Região Autónoma da Madeira não vai poder contrair o empréstimo para assegurar essa componente regional nos projectos financiados pela União Europeia, pondo em causa esses investimentos.
Há pouco tempo atrás, a Câmara de Lisboa foi autorizada a contrair um empréstimo de 400 milhões de euros para sanear as suas contas, a Região Autónoma da Madeira é impedida de contrair 50 milhões para financiar projectos de investimento. Dois pesos e duas medidas e mais um desrespeito do Governo de Sócrates aos Madeirenses!
Até quando é que iremos continuar a aceitar essa atitude colonial do Governo da República?
2 comentários:
Esta atitude do Ministro das Finanças demonstra a falta de sentido de Estado mais uma vez. Sabendo que a Região pode perder fundos oriundos da União Europeia para projectos importantes para o nosso desenvolvimento, o Ministro das Finanças não autoriza o pedido de autorização do empréstimo.
Vejamos nem estamos a pedir mais do que uma autorização, não estamos a pedir verbas... E nem assim.
Mas para os países de Africa houve aval de empréstimos por parte do Estado português.
Mas para a Camara de Lisboa houve autorização para empréstimo, que nao se destina a novos projectos mas para equilibrar as finanças.
E por valores bem mais altos!
Onde está a Justiça das decisões?
Mais uma vez cá está a prova que este Governo está contra a Madeira.
Para nós nada, mas para a Câmara de Lisboa há 400 milhões e para Cabo Verde 150 milhões nós que pedidos nem metade destes valores levamos um corte.
Hum! Contenção de despesas? Não me parece.
Deixo uma questão no ar se o Governo da Regional dos Açores pedisse um emprestimo será que o Ministro das Finanças dava?
Claro, e depois dizem que há igualdades.
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