segunda-feira, dezembro 03, 2007

Alterações Climáticas – Conferência de Bali


A conferência que tem início esta segunda-feira na ilha indonésia de Bali, deverá permitir a abertura das negociações para um novo acordo internacional sobre clima que suceda ao Protocolo de Quioto, que irá expirar em 2012. Mais de 190 países irão reunir-se a partir desta data no sentido de aprofundarem os acordos alcançados entre os Países que aderiram ao Protocolo de Quioto.

Diariamente sentimos os efeitos do agravamento das condições atmosféricas, o aumento das ondas de calor, das secas, das chuvas diluvianas, das inundações e a subida do nível do mar, são avisos sérios de que é necessário tomar medidas urgentes para preservarmos o nosso ambiente.

Até ao momento, apenas 36 países industrializados estão a cumprir os limites impostos às emissões de dióxido de carbono para a atmosfera fixadas em Quioto. Portugal é um dos países incumpridores, sendo também, um dos que se prevê que será mais afectado pelo fenómeno das alterações climáticas, caso nada venha a ser feito. Os Estados Unidos, o maior poluidor do mundo, continua sem assinar o protocolo de Quioto.

Todos nós temos a obrigação de preservar o meio ambiente.
Com pequenos gestos como, separar o lixo para a reciclagem ou racionalizar do consumo de água e de energia, podemos contribuir para que possamos viver num mundo melhor.

5 comentários:

Anônimo disse...

O mundo anda a brincar com o ambiente quando este deveria ser uma prioridade para os Governos mundiais. Na Madeira dois terços do Território é parque natural, a preservação do ambiente é uma das prioridades mas o país, nem liga nenhuma por exemplo a nossa Floresta Laurissilva que é Património Natural da Humanidade.
Este país nem toma medidades de apoio a preservação do património natural que faz parte do seu território quer nos Açores quer na Madeira. O que vemos é o país a arder todos os anos, uns mais outros menos

Anônimo disse...

É claro que cada um de nós devia contribuir com simples gestos para a melhoria da qualidade ambiental. Porém, há aspectos que não conseguimos dominar e poderes que ultrapassam a razão.
A nível internacional, o meu voto negativo vai directamente para os Estados Unidos e para Bush que continuam sem aderir ao Protocolo de Quioto. Uma nação, que se diz, 'the beacon of the world' e o 'saviour of humanity' deixa muito a desejar a ível de prtecção ambiental... Esperemos que assine o próximo protocolo que visa proteger o ambiente.. Até lá, estejamos todos em Alerta!

Anônimo disse...

As duas maiores cidades portuguesas, Lisboa e Porto, encontram-se num grupo de 136 aglomerados urbanos, a nível mundial, que poderão enfrentar graves riscos de inundações no futuro, que podem ser potenciados pelas alterações climáticas e aumento da população.

De acordo com um relatório da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico), citado pelo Jornal de Notícias (JN), podem vir a estar em risco milhares de vidas e perdas materiais na ordem dos milhares de milhões de euros.

Nos cenários traçados para 2070, os cálculos da organização contemplam algumas variáveis como a evolução das alterações climáticas, económicas e populacionais e o seu impacto em 136 cidades/regiões portuárias em todo o globo, com mais de um milhão de habitantes.

O cenário mais dramático para Lisboa e Porto surge na conjugação do normal ritmo cíclico de cheias centenárias com acentuadas alterações climáticas e populacionais. Na região da capital, as vítimas podem chegar a 90 mil, com um orçamento de 20 mil milhões de euros para os danos materiais. No Porto, esperam-se 22 mil vítimas e mais de seis mil milhões e euros de prejuízos.

Com os dados de agora, na maior cidade do norte do país seriam afectadas 14 mil pessoas e em Lisboa 40 mil. Já os prejuízos materiais ascenderiam a 450 milhões e de 1,30 mil milhões de euros, respectivamente.

China e Índia na rota da catástrofe

De acordo com o relatório, citado pelo JN, as cidades que, apesar do risco, estão mais bem preparadas, são Londres, Tóquio e Amesterdão. No pólo oposto encontram-se os aglomerados chineses e indianos.

O crescimento da população também coloca em grande risco a capital de Angola, Luanda.

A prevenção é, para a OCDE, a melhor forma de evitar consequências catastróficas. As medidas passam de forma especial por retirar as populações e instalações produtivas do leito de cheias.
in Portugal Diário

Anônimo disse...

Como é normal da juventude é mais fácil falarmos do que fazermos. Vamos a partir de agora contribuir diariamente para a melhoria do ambiente que nos cerca. Procurando sensibilizar tudo e todos. "A lata que deitamos para a Ribeira, irá a nos cair na cabeça, mais cedo ou mais tarde".
Aprende a ter um comportamento mais sustentável em: www.consumosustentavel.com

Deixa de ser egoísta, a Natureza também merece o teu tempo de atenção!

Anônimo disse...

Proposta a ser negociada na conferência mundial

Bali: Estados Unidos rejeitam números do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas

Os Estados Unidos rejeitaram, hoje, a inclusão de alguns resultados do último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) numa das propostas de acordo que está a ser negociada na conferência mundial de Bali, na Indonésia, sobre o aquecimento global.

Mas o chefe da delegação norte-americana em Bali, Harlan Watson, não concorda com a sua inclusão num texto que serve para lançar negociações sobre um novo acordo climático, nos próximos dois anos.

O chefe da delegação portuguesa em Bali, Nuno Lacasta, disse que as negociações climáticas têm de se basear na ciência e lembrou o papel do IPCC, merecedor do Prémio Nobel da Paz, que lhe é atribuído hoje, assim como ao ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore. “Hoje é um dia histórico”, disse Nuno Lacasta, que falava também em nome da União Europeia.

In Publico
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1313274