
Esta situação privilegia, sem qualquer razão válida, os passageiros açorianos relativamente aos residentes na Região Autónoma da Madeira que continuarão a pagar a taxa de combustível no valor de 60 euros nas viagens entre a Madeira e o Continente.
A justificação da TAP para esta clara discriminação é que nos Açores vigora um regime de serviço público em que as tarifas médias são superiores às que se verificam na Madeira, onde as rotas domésticas foram liberalizadas e oferecem melhores preços.
Uma justificação sem sentido porque, nas épocas altas, os preços praticados pela TAP não são assim tão baixos quanto a TAP afirma ser. De facto, os estudantes que neste momento queiram marcar agora uma viagem para passar o natal com a família na Madeira terão de pagar cerca de 500 euros, bem acima dos 250 euros que pagará um residente nos Açores.
Depois dos Madeirenses terem lutado para pôr fim ao monopólio e a ganância da TAP na rota entre o Funchal e Lisboa, só faltava agora era serem os Madeirenses a pagar as ineficiências do serviço público que é prestado para os Açores pela companhia portuguesa.
Um comentário:
Apenas um comentário: Inqualificável. É esta a palavra que descreve as atitudes desta companhia aérea controlada pelos burgueses socialistas de lisboa
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