
O Ministério da Defesa Nacional, no passado dia 23 de Fevereiro garantiu em comunicado à agência Lusa, que “ cumprirá escrupulosamente as medidas minimizadoras e recomendações constantes do Estudo de Incidências Ambientais”.
Conclui ainda em nota que “ As obras não poderão conflituar com as cláusulas particulares do caderno de encargos realizado para esta obra, nomeadamente no que respeita aos requisitos ambientais, com natural ênfase na protecção da fauna e em especial o da espécie freira, uma ave endémica classificada como criticamente ameaçada”.
A notícia avançada no passado dia 1 de Março, no semanário “Expresso” dá conta de que o Ministério da Defesa admite adiar o avanço do projecto para não colidir com o período de nidificação da ave (Pterodroma madeira) cujo período de permanência no maciço montanhoso central incide sobre os meses de Março a Setembro.
Consideramos ser de facto uma medida prudente, definindo prioridades perante o actual projecto em nome da defesa ambiental. Pena só ser tomada após muitas críticas e reivindicações de diversas entidades, nomeadamente, associações ambientalistas.
Um comentário:
Benza-te Deus, finalmente uma medida de juízo, tão rara no governo de Sócrates!!!
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