terça-feira, setembro 11, 2007

Orçamento de Estado para 2008 não chega para cobrir salários das Universidades


De acordo com a notícia hoje publicada pelo Jornal de Negócios, as verbas do Orçamento de Estado para 2008 que deverão ser transferidas para as instituições de ensino superior no próximo ano, não devem chegar para cobrir as despesas com salários em mais de metade das Universidades portuguesas.

A pouco tempo do início de mais um ano lectivo e num país que regista um dos mais baixos níveis de qualificação de toda a União Europeia, está é uma notícia que vem demonstrar que o Governo Socialista possui um discurso de fachada falando no necessário aumento das qualificações dos portugueses, no fomento da investigação e da inovação em Portugal e, ao mesmo tempo, não se digna a transferir os recursos financeiros necessários para que as Universidades portuguesas possam ministrar um ensino superior de qualidade.

O que assistimos na realidade é a um conjunto de Universidades “falidas” que por razões financeiras e logísticas não têm condições para assegurar a qualidade do ensino superior que é um direito dos nossos estudantes.

5 comentários:

Anônimo disse...

Com a aprovação do novo RJIES e promulgação do mesmo pelo Prof. Cavaco Silva, já era de prever que as universidades portuguesas chegassem a este ponto. Não há €€€€ suficientes que nos valham!!!
Importa agora esperar que as universidades encontrem alternativas de auto – financiamento para que possam dar aos seus alunos um ensino de qualidade e assim continuar na luta por um ensino melhor. Portugal não precisa de mais insucessos, desempregados, acomodados. Portugal precisa de melhores alunos, mais competitivos, mais empenhados e lutadores. Caros estudantes: já está mais que visto que o Sr. Sócrates nos está a prejudicar. Nós pagamos propinas e por isso vamos reivindicar e lutar por o que nos é de direito. Vamos dizer ao Governo Socialista que BASTA de políticas deste tipo. Mas acima de tudo, não nos acomodemos. Vamos dar ideias aos nossos professores, reitores de como poderá uma universidade sobreviver a este novo tipo de financiamento. A nossa juventude tem ideais e as nossas ideias contam!!

Anônimo disse...

É assim desta forma, cortando no dinheiro que vai para as Universidades que o Governo pretende proporcionar a todos os portugueses um ensino de Qualidade.
A primeira página do Jornal da Madeira de hoje diz tudo: Já não há doutores na UMA - Decréscimo no Orçamento leva reitor a travar contratações necessárias.
é assim que vai este país...

Anônimo disse...

«A UMa é uma instituição nova que deveria estar, nesta altura, a contratar novas pessoas, nomeadamente, mais Doutores para os seus quadros. É uma necessidade para o nosso desenvolvimento, dado que a nossa percentagem nesta área de pessoal é muito pequena. Por esta altura, no mercado de trabalho, existem muitos doutores disponíveis e seria uma boa oportunidade da universidade contratá-los», lamentou.
Prejudicados vão ficar também todos os planos de desenvolvimento de infra-estruturas da Universidade que voltam a não receber qualquer verba do PIDDAC, à excepção a residência universitária na Rua de Santa Maria, que continua a ser a grande prioridade. O objectivo, segundo o reitor, passa por abrir as portas desta infra-estrutura já no próximo ano lectivo de 2008/2009.
Neste âmbito, permanece em “stand by” o “campus” da Quinta
de São Roque.
Apesar de tudo, Pedro Telhado diz estar convicto de que a situação da UMa é compreendida pelo Governo da República que, por sua vez, continua a refugiar-se na explicação de que o orçamento é baseado numa fórmula de cálculo que não tem em conta a idade das universidades, nem a sua localização".
In Jornal da Madeira
Mais umas fórmulas de cálculos que voltam a prejudicar a Madeira... será coincidência?

Anônimo disse...

Diga-mos que é o progresso tecnológico, do Sr. José Socrates.
Quem tirou um curso de Engenharia c/ cartão da Secretaria de Estado do Ambiente, pensa que todos são como ele ou que têm as mesmas possibilidades.
Novos métodos de ensino, etc. (blá blá desnecessário)
Esquece-se de quem tira ou quer tirar um curso superior, prefere tirar na sua terra mas que seja um curso de qualidade.
Em vez de pagar estádios noutros países, ou mandar dinheiro para as ex-colónias que são ricas em matéria prima ou mesmo construir um aeroporto e terminais que mais parecem um armazem.
Devia investir no ensino público, principalmente reestruturando os cursos e adaptando-os as necessidades da região onde a universidade ta inserida, de forma a baixar o desemprego qualificado.

MMV disse...

É uma vergonha o que se passa com a UMa... E nada faz para alterar essa situação!

Não entendo como não existe € para cobrir os salários já que cada aluno paga perto de 1000 €... Isso devia ser compreensivel!

Saudações academicas!